O bebê de nove meses acusado pela justiça do Paquistão de planejar um homicídio, ameaçar a polícia e interferir em assuntos do Estado se tornou um "fugitivo", segundo informações da agência de notícias Reuters. Um familiar do menino Mohammad Musa Khan disse nesta terça-feira (8) que os parentes o levaram a um esconderijo.
Atualmente, Musa está em liberdade "sob fiança", mas a próxima data do processo judicial contra ele foi marcada para o dia 12 de abril. Os parentes afirmam que não sabem se ele comparecerá.
"A polícia é vingativa. Agora eles estão tentando resolver o caso na base pessoal. Por isso mandei levarem meu neto para [a cidade paquistanesa] Faisalabad por motivos de proteção", disse o avô do bebê, Muhammad Yasin, à Reuters
Entenda o caso
Veículos paquistaneses divulgaram a história do menino, que foi levado a um tribunal na cidade de Lahore na semana passada para responder às acusações de planejar um homicídio, ameaçar a polícia e interferir em assuntos do Estado. Em sua primeira aparição no tribunal, Musa chorou enquanto umoficial de justiça tirou suas impressões digitais. Depois, o bebê mamou em uma mamadeira com leite e tentou agarrar os microfones dos jornalistas enquanto seu avô dava uma entrevista.
Veículos paquistaneses divulgaram a história do menino, que foi levado a um tribunal na cidade de Lahore na semana passada para responder às acusações de planejar um homicídio, ameaçar a polícia e interferir em assuntos do Estado. Em sua primeira aparição no tribunal, Musa chorou enquanto umoficial de justiça tirou suas impressões digitais. Depois, o bebê mamou em uma mamadeira com leite e tentou agarrar os microfones dos jornalistas enquanto seu avô dava uma entrevista.
O bebê foi aparentemente indiciado porque uminspetor assistente afirmou, em um boletim de ocorrência, que "toda a família de Musa" participou de uma agressão que o atingiu na cabeça. No relatório, a polícia local afirma que os suspeitos (o que inclui o pequeno Muhammad Mosa Khan e seus familiares adultos) jogaram pedras contra agentes que passavam em várias casas durante uma operação contra inadimplência de contas de gás. "O nome dele aparece no boletim, por isso trouxe ele ao tribunal", disse o avô da criança, Mohammad Yassen, no dia da audiência.
No Paquistãox, crianças menores de 7 anos não podem ser acusadas de crime. A polícia disse que houve um engano porque não sabia que, ao fazer o boletim incluindo toda a família, um dos membros tinha apenas 9 meses. O inspetor assistente que fez o documento receberá uma suspensão, mas a ordem para isso só veio depois que o pequeno Muhammad já havia sido liberado provisoriamente pelo juiz, que adiou o caso para o dia 12 de abril.
Fonte: GLOBO
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