quarta-feira, 18 de junho de 2014

Chilenos invadem área de imprensa e entram no Maracanã sem ingressos

Chilenos Invasão Maracanã (Foto: Getty Images)Mais de 100 torcedores chilenos invadiram o centro de imprensa do Maracanã por volta das 15h (de Brasília), uma hora antes do início da partida entre Espanha e Chile. O grupo forçou uma das grades da cerca que circula a área e causou confusão e destruição no local de trabalho de jornalistas estrangeiros e brasileiros. Duas paredes foram derrubadas, a porta principal foi destruída, houve muita correria, gritos, e em pouco tempo o grupo foi controlado pelos "stewards" (seguranças particulares), que em um primeiro momento corriam e gritavam "fechem os portões!". Pelo menos 85 pessoas foram detidas segundo a Fifa.

"Antes do jogo Espanha x Chile no Maracanã, um grupo de pessoas sem ingressos forçou de forma violenta a entrada no estádio, quebrando cercas e passando pela segurança. Eles foram contidos pela segurança e não chegaram aos assentos. A situação rapidamente foi controlada e pelo menos 85 invasores foram detidos de acordo com a policia militar. Os organizadores da Copa do Mundo da Fifa condenam esses atos de violência e irão comunicar mais informações e as medidas a serem tomadas em breve", diz a nota oficial divulgada pela entidade.

Após quebrarem uma das paredes, o grupo entrou na área de estacionamento, que abriga o centro de mídia e, por trás das divisórias, pode dar acesso ao estádio. Mas um contingente maior de seguranças chegou e dominou o grupo, que foi colocado sentado no chão e pouco depois conduzido por policiais do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe) - o grupo que foi pego ainda do lado de fora foi levado ao Juizado Especial do Torcedor e o restante deve ser encaminhado para uma delegacia próxima, informação ainda não confirmada oficialmente.

Invasão Chilenos Maracanã (Foto: Agência AP )Funcionários do Comitê Organizador Local (COL) informaram que os chilenos circulavam pela área há algum tempo, sem se dirigirem para nenhum portão. Em certo momento, alguns deles afirmaram precisar de atendimento médico, distraindo parte das autoridades presentes. Foi a deixa para a invasão.
O órgão deve se pronunciar oficialmente sobre o caso em breve, bem como a Fifa, pois são os responsáveis pela segurança interna das arenas. No jogo entre Argentina e Bósnia foram apontadas falhas na triagem de torcedores sem ingresso no perímetro de segurança no entorno, mas o COL negou as falhas.Torcida Chile Invasão (Foto: Reprodução / Twitter)
Grupo fura cerco e chega à arquibancada; duas invasões em dois jogos
 
Apesar de a Fifa afirmar que os torcedores não conseguiram chegar aos assentos, logo após a confusão no centro de imprensa, um grupo de chegou à beira do gramado pelo túnel de acesso e conseguiu invadir a arquibancada pela escada que liga o campo aos assentos e o setor ficou repleto de pessoas sentadas nos degraus.
Segundo o Corpo de Bombeiros, cinco pessoas ficaram feridas na confusão e receberam atendimento médico. Uma senhora quebrou o braço e foi atendida na ambulância presente no local.
Chilenos invadem Maracanã, assistem jogo na escada (Foto: Luciano Ribeiro)Setor da escada onde houve a invasão ficou superlotado de chilenos (Foto: Luciano Ribeiro)
Vale lembrar que este é o segundo caso de invasão registrado no Maracanã em dois jogos da Copa. No último domingo, um grupo de argentinos foi flagrado pulando o muro e abrindo um dos portões de acesso no Setor D. Segundo o COL, nove pessoas foram detidas na ocasião.
Argentino está entre os detidos
Os 85 detidos foram encaminhados para a Cidade da Polícia (no Jacaré, Zona Norte do Rio) e chegaram à delegacia, em três ônibus da Polícia Militar, por volta das 18h10 (de Brasília). Pelo menos um deles é argentino.
- Eu e um amigo estávamos na entrada do Maracanã, tranquilos, com muitos torcedores de várias nacionalidades. Houve a invasão e meu amigo viu e resolveu ir junto. Estamos há cinco dias no Rio, sem ingresso, e tentamos comprar na hora. Já falei com ele por telefone, ele está bem - disse o argentino Pedro Garcia, revelando que o amigo preso por causa da invasão chama-se Luis Thompson.torcedores Chile invadem arquibancada Maracanã (Foto: André Durão / Globoesporte)
Grupo de chilenos reclamava de golpe de ingressos minutos antes da invasão
Minutos antes da invasão ao centro de mídia do Maracanã, um grupo grande de chilenos circulava o entorno do estádio, sem ingressos, alegando terem levado um calote de uma agência em Barcelona, à qual teriam pago pelas entradas. Em meio à confusão, parte do grupo pensou, em função da credencial, que falava com um representante da Fifa. Assim que perguntaram se era Fifa ou imprensa, e ouvirem a confirmação da segunda opção, viraram o rosto e seguiram andando, bastante exaltados. Antes disso, o homem apontado como líder do grupo pelos demais, mostrou ao GloboEsporte.com documentos da suposta compra feita em Barcelona. ônibus polícia chilenos (Foto: Vicente Seda)

Ainda não há confirmação oficial de que este grupo, ou parte dele, participou da invasão ao centro de mídia. Porém, estavam sem ingresso, nas proximidades, no mesmo horário. O líder do grupo - que chegou a dizer o nome, de forma muito rápida - mostrou documentos como faturas e até um diploma, que seriam os seus comprovantes de que todos ali pagaram por ingressos - e não receberam. A Fifa vem divulgando insistentemente para que torcedores só comprem entradas por vias oficiais.

- Compramos os ingressos, pagamos. Queremos entrar. Foram comprados em uma agência em Barcelona. Está aqui a fatura e o contrato. Deram até um certificado - reclamava o líder.
documento  torcida Chile no Maracanã (Foto: Vicente Seda)Chileno exibe o recibo da compra de ingressos: revolta após calote (Foto: Vicente Seda)
Nos documentos mostrados há referências a duas empresas: Ticket Ltd. e Mega Travel. A primeira seria a fornecedora dos ingressos que não foram entregues, segundo os torcedores, e a Mega Travel seria a agência chilena de turismo responsável pela vinda dessa grupo. A fatura mostra que o vencimento do pagamento era em outubro de 2013.

Ao pedir uma solução, o entrevistado, como já fora feito no início da conversa, foi novamente informado que estava falando com um profissional de imprensa, e não da Fifa. Dois torcedores revoltados xingaram, e o grupo virou as costas e continuou a andar.


Este e diversos outros torcedores sem ingresso, além de cambistas, foram observados no entorno do Maracanã nas horas que antecederam a partida entre Espanha e Chile. As falhas na triagem de pessoas sem ingresso no perímetro de segurança do Maracanã já haviam sido apontadas após o jogo entre Argentina e Bósnia, nos briefings da Fifa realizados no auditório do estádio. O COL negou terem ocorridos falhas na triagem, mesmo com a tentativa de invasão - coibida - que ocorreu naquela partida.
Invasão Chilenos Maracanã (Foto: Agência EFE)Invasão Chilenos Maracanã (Foto: Agência AP )
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Fonte: GLOBO






terça-feira, 17 de junho de 2014

Nélio Nazário, pai de Ronaldo, está no CTI

Nélio Nazário, pai de Ronaldo Fenômeno (Foto: Reprodução/Reprodução)  Nélio Nazário está internado no CTI do Hospital Barra D'or, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, como informou o boletim do médico liberado nesta terça-feira, 17.
O pai de Ronaldo Fenômeno foi levado para o hospital na segunda-feira, 16, com um quadro de pneumonia, e por lá ficou.
Leia o comunicado do hospital:
"O paciente deu entrada ontem à tarde no Barra D'Or com quadro de pneumonia. Encontra-se estável, internado em CTI e 
sem
 previsão de alta".

Em entrevista ao EGO, Roberta Oliveira,mulher do pai do Fenômeno, contou que aprevisão dos médicos é a de que ele tenha alta até o fim da semana.
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Fonte: GLOBO

Avó de menina morta em suposto prostíbulo desabafa: 'Eu alertei'

Avó de menina encontrada morta em Cajati ainda está abalada (Foto: Reprodução/TV Tribuna)
A avó de Camilly Vitória Ferreira de Miranda, de 3 anos, morta neste sábado (14) em um supostoprostíbulo de Cajati, no Vale do Ribeira, interior de São Paulo, diz que não se conforma com o crime e que ainda está muito abalada. Ela afirma que já sabia que isso poderia acontecer. Segundo a polícia, o padrasto da menina confessou tê-la espancado até a morte, após beber e consumir drogas. A participação da mãe no crime ainda é investigada, mas ambos foram autuados por homicídio qualificado e estão presos preventivamente.
Sonia Elizabeth Ferreira relata que já havia notado que algo estava errado com a neta. "Eles estavam escondendo ela de mim. Depois que a minha neta saiu de casa, não tive mais notícias, não sabia como ela estava. Minha filha dizia que o padrasto tratava a menina com carinho. Porém, ele já demonstrou diversos comportamentos agressivos, inclusive eu alertei minha filha sobre isso", lembra.
Camilly Vitória Ferreira de Miranda foi encontrada morta em Cajati, SP (Foto: Reprodução/TV Tribuna)
Sonia comenta que denunciou o caso ao Conselho Tutelar da cidade. "Eu avisei o Conselho Tutelar sobre possíveis agressões. Eles disseram que foram lá no bar, mas não resolveram o problema. Ainda disseram para investigar por conta própria, e que, se descobrisse algo, avisasse eles. Eu acho que o Conselho Tutelar tem culpa nessa história", ressalta.
A avó ainda lembra com carinho os últimos momentos junto a Camilly. "Minha neta dizia: 'vó, eu quero dormir com você, porque você é boazinha. Minha mãe e o padrasto só ficam se beijando'. Foi a última vez que falei com ela", conclui.
Investigações
O delegado responsável pelo caso, Tedi Wilson de Andrade, diz que o casal acabou confessando a agressão após ter sido interrogado separadamente. “A mãe disse que apenas o padrasto espancou a menina e que ele pediu para ela ocultar a história. Já o homem admitiu que bateu na criança até a morte, porqueera madrugada e ela não parava de chorar. Ele contou que havia bebido e se drogado com cocaína. No entanto, ele diz que a mãe também ajudou a espancar e que, quando a menina parou de chorar, eles pararam de bater nela", relata Andrade.
O delegado afirmou ainda que, ao falarem sobre o episódio, tanto a mãe, Rayana Cristina Ferreira de Lima, que tem mais um filho, quanto o padrasto, Erik Leite de Carvalho, se mostraram indiferentes. "Ao contar o que aconteceu, ele foi frio, falou como se nada tivesse acontecido. A mãe também foi fria, 
sem
Erik Leite de Carvalho confessou ter espancado menina até a morte (Foto: Reprodução/TV Tribuna) remorso. Ela só chorou uma vez, quando viu a criança, mas a reação dela não foi de desespero", acrescenta o delegado.
Sobre o andamento das investigações, Andrade espera agora o resultado dos exames periciais para saber se a criança foi abusada sexualmente. "Temos a hipótese de ter havidoviolência sexual, mas só poderemos comprovar a história quando sair o exame pericial", afirma.
)
Rayana Cristina Ferreira de Lima, mãe de Camilly (Foto: Reprodução/TV Tribuna)Questionado sobre a versão da família da menina, de que o local onde ela foi agredida, conhecido como "Pantera Negra", seria um prostíbulo, o delegado respondeu que só a investigação vai poder confirmar isso. "Trata-se de uma lanchonete, um bar. Eu questionei a proprietária do estabelecimento, mas ela temalvará de funcionamento do local como um bar. Nos fundos, há seis quartos. A dona alega que a mãe chegou há 20 dias e que ela trabalharia no balcão para pagar a estadia. Agora, se há encontros amorosos no local, é uma situação que ainda temos que apurar. Pelo que pude constatar, é um bar mesmo, com estrutura bem precária até", completou Andrade.
Conselho Tutelar
Por meio de nota, o órgão esclarece que a situação foi mesmo informada e que foram feitas duas visitas ao bar como "ação verificatória", mas nas duas ocasiões não  foram encontrados nem o casal nem as crianças. No local, uma atendente teria informado que não havia ninguém morando na casa.
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Fonte: GLOBO



segunda-feira, 16 de junho de 2014

Casal suspeito pela morte de zelador participa de reconstituição no litoral

Casal suspeito pela morte de zelador participa de reconstituição em Praia Grande, SP (Foto: Reprodução/TV Tribuna)
Investigadores estiveram nesta segunda-feira (16) em Praia Grande, no litoral de São Paulo, para mais uma etapa da investio onde trabalhava, na capital paulista, no dia 30 de maio. Três dias depois, a polícia prendeu em flagrante o publicitário Eduardo Martins, de 47 anos, em Praia Grande, suspeito de queimar e tentar se livrar do corpo do zelador. Segundo Martins, Jezi Lopes morreu ao bater a cabeça em um batente de porta, durante uma briga.

A Polícia Civil fez uma nova reconstituição do caso em Praia Grande, que começou por voltadas 13h30 e só terminou no início da noite. Os investigadores querem saber se a mulher do publicitário, Ieda Cristina Martins, de 42 anos, ajudou o marido. Ambos estão presos e participaram dos trabalhos nesta segunda-feiragação sobre a morte do zelador Jezi Lopes de Souza, de 63 anos. A vítima desapareceu do prédi.
A primeira a entrar na casa para a simulação foi Ieda, que ficou quase duas horas dentro da residência. Depois foi a vez do publicitário, que entrou pelo portão carregando uma mala similar à utilizada no crime. Em outro momento, Martins foi até a churrasqueira mostrar como teria queimado partes do corpo do zelador. Ele chegou a colocar a própria mala dentro da churrasqueira.
O delegado Egídio Cobo, um dos responsáveis pelo caso, acompanhou os trabalhos. Ele disse que surgiram pontos divergentes e que a participação de Ieda ainda é incerta. "É prematuro dizer algo sobre a participação dela no crime. Temos que esperar a perícia”, diz.
Já a delegada Silvia Fagundes Teodoro destaca a razão pela demora da esposa de Eduardo na reconstituição. “Ela passou mais de uma hora e meia lá dentro porque não conseguiu gravar horários e outros detalhes, o que causou algumas divergências. Mas ela esteve na casa de Praia Grande depois do crime", comenta.
Cobo afirma que vai haver uma acareação entre o casal, para esclarecer as divergências apresentadas na reconstituição, mas ainda não foi definida uma data. Por sua vez, oadvogado de defesa do casal, Marcello Primo Muccio, diz que o publicitário está colaborando com as investigações e que Ieda não estava em Praia Grande no momento da ocultação e incineração do corpo do zelador. Segundo o advogado, ela não teria conhecimento do crime.
Publicitário Eduardo Martins e zelador Jezi. (Foto: Marco Ambrosio / Estadão Conteúdo e Reprodução / TV Globo)Reconstituição em São Paulo
Uma reconstituição já foi realizada na semana passada no prédio onde Jezi desapareceu. Os policiais procuraram manchas de sangue no apartamento. Eduardo Martins foi flagrado pelascâmeras de segurança saindo com malas do prédio.
Ieda Cristina Martins foi detida inicialmente, mas liberada dias depois. No dia 9, voltou a ser presa quando prestava depoimento em uma delegacia de São Paulo. Policiais do Rio de Janeirochegaram ao DP com uma ordem de prisão temporária. Ela é suspeita de participar da morte do empresário José Jair Farias, em 2005, que à época era seu marido.
A advogada também é investigada por ter supostamente ajudado o publicitário Eduardo Martins a matar e esconder o corpo de Jezi Lopes. A polícia descobriu que ela comprou fita adesiva que poderia ter sido usado para amarrar o zelador. Ieda afirma que fez compras de papelaria para o material escolar do filho. Ela nega participação nos crimes.
Arma
No crime cometido no Rio, as principais provas contra a advogada e o publicitário são um cano de pistola 380, silenciador e munição encontrados pelos policiais no apartamento dela e do marido.
Segundo a polícia, o empresário carioca foi morto com uma arma do mesmo calibre e, até hoje, a morte dele não foi solucionada.
Suspeito levou saco e mala no elevador (Foto: Reprodução/TV Globo)Prisão temporária de 30 dias
A prisão temporária de 30 dias foi decretada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro no dia 7. Segundo nota divulgada pelo Tribunal, o juiz José Nilo Ferreira avalia que a "liberdade para qualquer dos dois viria acarretar manifesto prejuízo para a instrução criminal e possívelaplicação da Lei".
"Observa-se que, pela simples leitura dos autos e da representação, a autoridade policial está concretamente desempenhando seu papel com afinco, daí porque a pretensão merece ser acolhida no sentido de que efetivamente o trabalho da autoridade policial possa ser ultimado e por fim ultimada também a prestação jurisdicional, seja qual for o resultado, condenando-se ou absolvendo-se", afirma o magistrado.
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Fonte: GLOBO
Ieda Cristina Martins participou de reconstituição em Praia Grande (Foto: Guilherme Lucio/G1)
Suspeito de matar zelador entra na casa com a mala (Foto: Reprodução/TV Tribuna)Publicitário colocou a mala dentro da churrasqueira durante reconstituição (Foto: Guilherme Lucio/G1)