sábado, 21 de março de 2015

Justiça aceita denúncia contra cartel de trens em São Paulo

 A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público de São Paulo e iniciou uma nova ação contra 11 empresas acusadas de formar um cartel para obter contratos da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Este é o segundo processo aberto pela Justiça neste ano por causa do cartel -no primeiro, de janeiro, 15 empresas foram acionadas.
A nova ação diz respeito a contratos de 2000 a 2007, período em que o estado foi governado pelos tucanos Mário Covas, Geraldo Alckmin, e José Serra, além de Claudio Lembo, à época no PFL.
A decisão é do juiz Marcos Pimentel Tamassia. A CPTM também vai responder ao processo. Os promotores analisaram três contratos para a manutenção preventiva de trens da companhia. De acordo com a investigação, as multinacionais se uniram para fraudar licitações.
O MP diz que o esquema era simples. Quando a licitação era lançada, as empresas negociavam entre elas qual o consórcio ou empresa venceria a disputa. E, para isso, os demais competidores se comprometiam a apresentar propostas com preços maiores. Ao todo, 30 executivos de empresas suspeitas foram denunciados em ações diferentes.
A Promotoria pede nesta ação que os escritórios de todas as empresas envolvidas sejam fechados no Brasil porque elas não agiam de boa-fé na execução dos contratos. O MP também quer que as empresas paguem uma indenização de quase R$ 2,5 bilhões ao Estado.
infográfico cartel dos trens caso alstom (Foto: Editoria de Arte/G1)
“Nós entendemos que essas empresas, essas sociedades empresárias, não cumprem o seu papel social. [Elas] Se formaram apenas para atividades ilícitas e para forjar contratos e ganhar contratos através de fraudes licitatórias”, explicou o promotor Marcelo Milani.
São rés as empresas Siemens, Alstom, Bombardier, Mitsui, Temoinsa, Tejofran, MPE, MGE, Ttrans e CAF (a espanhola e sua filial brasileira).
A Bombardier disse que “reitera que jamais se envolveu em qualquer prática anticompetitiva no Brasil”. A Ttrans nega envolvimento. A CAF informou que “tem colaborado com as investigações prestando todas as informações solicitadas e respeita o trabalho das autoridades”. A Alstom diz que “não foi notificada e reitera o cumprimento de seus negócios à legislação brasileira”. A Tejofran disse que não vai se manifestar.
A Mitsui diz que, quando solicitado, “colaborará diligentemente com as autoridades brasileiras e como o processo está em andamento, a empresa não comentará o caso”. A Siemens afirmou que “proativamente compartilhou com o Cade e demais autoridades públicas documentos obtidos durante auditorias internas, que deram origem a investigações” e que “continuará apoiando as autoridades brasileiras em seus esforços”. A MPE disse que "não participa de cartéis e tão logo seja comunicada oficialmente se pronunciará junto a Justiça".
A assessoria de imprensa do PSDB informou que "o partido defende apuração rigorosa e punição rigorosa dos eventuais culpados". Em nota, a CPTM afirmou que vai aguardar a decisão final da Justiça para se pronunciar. O governo do estado disse que só vai se pronunciar quando terminar o processo. O G1procurou as empresas Temoinsa, MGE às 13h30, mas não obteve retorno.
Depoimentos
Um dos argumentos usados pelos promotores foi o depoimento de dois executivos da Siemens. A empresa assinou um acordo de leniência com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Os promotores pedem que todos os contratos sejam anulados. E que as empresas devolvam aos cofres públicos R$ 481 milhões – valor dos três contratos, sem a correção. O MP agora investiga a participação de servidores públicos no esquema. 
Em janeiro deste ano, a Justiça abriu ação de indenização contra 15 empresas suspeitas de formação de cartel em licitações dos trens do Metrô e da CPTM. O processo foi apresentado pela Procuradoria Geral do Estado (PGE) em agosto de 2013 e, desde então, corre na 4ª Vara da Fazenda Pública.
A princípio, seria incluída apenas a alemã Siemens, que denunciou o cartel. As outras 14 empresas foram incluídas a pedido do Ministério Público Estadual. As fraudes teriam ocorrido entre 1998 e 2008, em governos do PSDB.
Entenda o caso
A investigação de irregularidades nas licitações dos trens do Metrô e da CPTM começou a partir de um acordo de leniência (ajuda nas investigações) feito em 2013 entre umas das empresas acusadas de participar do suposto cartel, a Siemens, e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão ligado ao Ministério da Justiça.
O desdobramento das investigações mostrou, no entanto, que o esquema poderia estar funcionando muito antes da denúncia feita pela Siemens. O suposto pagamento de propinas a governos no Brasil pela empresa Alstom teria tido início em 1997, segundo apuração iniciada pela Justiça da Suíça.
Em 2008, o jornal norte-americano "The Wall Street Journal" revelou investigações em 11 países contra a Alstom por pagamento de propinas entre 1998 e 2003. As suspeitas atingiam obras do Metrô e funcionários públicos. Foi neste ano que o Ministério Público de São Paulo entrou no caso, pedindo informações à Suíça e instaurando seu próprio inquérito.
Também em 2008 um funcionário da Siemens denunciou práticas ilegais no Brasil à sede alemã, dando detalhes do pagamento de propina em projetos do Metrô, CPTM de SP e Metrô DF. Em 2013, a Alstom recebeu multa milionária na Suíça e um de seus vice-presidentes acabou preso nos Estados Unidos.
No Brasil, a Siemens decidiu então fazer a denúncia ao Cade delatando a existência do cartel. Em dezembro, a ação chegou ao Supremo Tribunal Federal. A investigação se ampliou e mostrou que o esquema poderia ser bem mais amplo do que se imaginava.
Em 2014, o Cade ampliou o processo e passou a investigar licitações (de 1998 a 2013) em mais locais, além São Paulo e Distrito Federal. Entraram também nas apurações Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
Sobrepreço de R$ 835 milhões
Os cinco contratos investigados somam R$ 2,7 bilhões em valores da época em que foram firmados, segundo cálculos do promotor. Como a intenção verificada era de superfaturar os contratos em aproximadamente 30%, a estimativa do promotor Marcelo Mendroni, do Grupo de Atuação Especial de Combate aos Delitos Econômicos (Gedec), é que o sobrepreço tenha sido de R$ 835 milhões.
Os contratos em que há suspeita de cartel são: 1) manutenção dos trens das séries S2000, S2100 e S3000, da CPTM; 2) extensão da Linha 2-Verde do Metrô; 3) projeto Boa Viagem, da CPTM; 4) projeto da Linha-5 do Metrô, inicialmente a cargo da CPTM e aquisição de 64 trens pela CPTM.
Em abril do ano passado, a Justiça rejeitou uma das cinco denúncias. O processo era contra quatro empresários suspeitos de fraudar uma licitação para implantar sistemas de Metrô para os trechos Ana Rosa-Ipiranga e Ana Rosa-Vila Madalena, da Linha 2-Verde.
Em sua decisão, o juiz André Carvalho e Silva de Almeida, da 30ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça, afirma que “percebe-se que eventual ‘cartel’ formado com vistas a fraudar processo licitatório está inserido na ilícita conduta de fraudar a licitação, de modo que, pelo princípio da especialidade, somente este último deve prevalecer”. Como a fraude à licitação teria ocorrido em janeiro de 2005, o juiz calcula que ele prescreveu em 2013, isto é, oito anos após ter sido praticada.
Polícia Federal
Em dezembro, a Polícia Federal concluiu o inquérito do caso do cartel dos trens em São Paulo e encaminhou o caso para a Justiça Federal. No total, 33 pessoas foram indiciadas por: corrupção ativa, corrupção passiva, cartel, crime licitatório, evasão de divisas e lavagem de dinheiro - os crimes podem ser diferentes conforme o indiciado.
As empresas envolvidas teriam, entre 1998 e 2008, durante governos do PSDB, feito um acordo para dividir entre elas contratos de reformas no Metrô e na Companhia Paulista e Trens Metropolitanos (CPTM).
Entre os indiciados estão executivos que, na época, trabalhavam em empresas multinacionais e também nacionais que, de acordo com a investigação, faziam parte de um esquema que, pelos cálculos do Ministério Público de São Paulo, provocou um rombo de R$ 834 milhões. Também há ex-diretores da CPTM e o atual presidente da companhia.
A PF diz que era um jogo de cartas marcadas. As empresas não só superfaturavam em até 30% o preço das obras e dos trens, como combinavam qual delas faria a proposta vencedora de determinada licitação. Pelo acordo, quem vencia a licitação subcontratava as perdedoras. Para o esquema funcionar, as empresas pagavam propina a servidores públicos. Segundo a PF, lobistas intermediavam os pagamentos.
O esquema foi denunciado pela Siemens. A multinacional alemã fez um acordo com o Comitê Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e, em troca de não ser punida, revelou como funcionava o cartel.

quinta-feira, 19 de março de 2015

História reconhecerá importância do PT no combate à corrupção, diz Cardozo

 O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta quarta-feira (18) que as medidas tomadas pelos governos do PT permitiram o avanço do combate à corrupção no país. "Eu tenho absoluta certeza que a história reconhecerá no governo da presidente Dilma e no governo do presidente Lula os governos quer criaram as condições efetivas para transformar o Brasil na questão da corrupção", declarou.
"Não tivessem o governo da presidente Dilma e o governo do presidente Lula criado esses mecanismos provavelmente muitas das coisas que estão sendo investigadas hoje permaneceriam no subterrâneo, sem descoberta. Isso me parece uma verdade inexorável".
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta quarta-feira (18) que as medidas tomadas pelos governos do PT permitiram o avanço do combate à corrupção no país. "Eu tenho absoluta certeza que a história reconhecerá no governo da presidente Dilma e no governo do presidente Lula os governos quer criaram as condições efetivas para transformar o Brasil na questão da corrupção", declarou.
"Não tivessem o governo da presidente Dilma e o governo do presidente Lula criado esses mecanismos provavelmente muitas das coisas que estão sendo investigadas hoje permaneceriam no subterrâneo, sem descoberta. Isso me parece uma verdade inexorável".
Cardozo se referia às leis Anticorrupção e de Organizações Criminosas e a medidas com o fortalecimento da Controladoria-Geral da União e a criação do portal da Transparência. "A lei de Organizações Criminosas disciplinou exatamente a delação premiada. Hoje nós temos a operação Lava Jato em que um dos pontos centrais da investigação é exatamente a delação premiada", disse.
As duas normas citadas pelo ministro são de 2013. Foram aprovadas, portanto, oito anos depois da divulgação do caso do mensalão, cujo julgamento terminou no ano retrasado.
"Um governo tem que ter a coragem política de criar mecanismos que exponham a corrupção mesmo que aumente a insatisfação legitimamente da sociedade em relação à descoberta de algo que existia e não sabia", afirmou o ministro.
Ele fez as declarações durante a entrevista concedida após a cerimônia de anúncio do pacote de novas medidas contra a corrupçãotrês dias depois da realização no país de protestos contra a corrupção.
A presidente Dilma Rousseff (PT) adotou linha parecida durante o discurso feito na mesma cerimônia. "Meu compromisso com o combate à corrupção é coerente com minha vida pessoal, com minha prática política e é coerente com minha atuação como presidenta", disse. "O Brasil de hoje combate a corrupção. As notícias de casos de corrupção aumentam, mas justamente aumentam porque os casos não são mais varridos para baixo do tapete".

sábado, 14 de março de 2015

Perseguição e tiroteio no CE deixam dois mortos e mulheres atropeladas

Os motoristas trocaram tiros quando um deles colidiu em um poste (Foto: Carlos Lopes/Portal DM)Dois homens morreram e duas mulheres foram atropeladas durante uma perseguição e troca de tiros em Milhã, no interior do Ceará, na noite desta sexta-feira (13). De acordo com a Polícia Civil, o motorista de um Pajero e o de um Corolla chegaram à Milhã vindos da cidadeSenador Pompeu em perseguição e disparando tiros um contra o outro. Os dois morreram.
De acordo com policiais, com base em depoimento de testemunhas, os motoristas dirigiam em velocidades próximas a 150 quilômetros por hora. Durante a perseguição, o motorista da Pajero, identificado como Miguel Filho, colidiu com um poste, quando o rival se aproximou e os dois trocaram tiros.
Miguel Filho foi baleado e socorrido no Hospital Municipal de Milhã, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na madrugada deste sábado (14). O segundo motorista foi encontrado morto dentro do seu veículo na zona rural de Milhã cerca de duas horas após a troca de tiros.
Mulheres foram atropeladas durante a perseguição (Foto: Carlos Lopes/Portal DM)
Os motoristas estavam sozinhos nos veículos. A Polícia Civil investiga a motivação dos homicídios e acredita na hipótese de crime de vingança. Os dois eram da cidade deDeputado Irapuan Pinheiro.
Mulheres atropeladas
Durante a perseguição, duas mulheres foram atropeladas. Elas foram atendidas no Hospital Municipal de Milhã e em seguida transferidas para o Instituto Doutor José Frota, emFortaleza. De acordo com a unidade, elas não correm risco de morrer.

Polícia apreende suspeitos de atear fogo em ônibus em Fortaleza


Suspeitos foram apreendidos com um revólver e munição (Foto: TV Diário/Reprodução)A Polícia Militar apreendeu dois adolescentes suspeitos de participação na série de ataques a ônibus que ocorreram na Grande Fortaleza nesta sexta-feira (13). Quatro ônibus foram incendiados de forma semelhante entre a tarde e a noite desta sexta: uma dupla pedia que o motorista e o cobrador deixassem o veículo sem passageiros, jogavam combustível e ateavam fogo. Ninguém ficou ferido.


Os adolescentes apreendidos, de 15 e 16 anos de idade, foram capturados com um revólver 38 e munição em dois bairros onde houve ataques a ônibus. “Cada um deles se identificou como sendo de um bairro onde houve incêndio a ônibus. A gente vai investigar para confirmar se eles participaram de fato desses ataques”, diz o major da Polícia Militar Solonildo.
Quatro ônibus foram incendiados nesta sexta-feira (Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)
Os ataques ocorreram em bairros de Fortaleza e Maracanaú. As linhas de ônibus atacadas suspenderam as atividades na noite de sexta-feira temendo novos crimes, mas voltaram a circular na manhã deste sábado.
Os órgãos de segurança do Ceará se reuniram na manhã deste sábado para elaborar estratégias que possam evitar novos ataques, segundo o comandante do Policiamento da Capital, coronel Francisco Souto.
O Sindiônibus emitiu neste sábado uma nota de repúdio aos ataques. “Não podemos admitir ações dessa natureza, que ameaçam a integridade e a vida das pessoas, especialmente motoristas, cobradores e usuários do sistema de transporte público, agridem o patrimônio das empresas e acabam por prejudicar a cidade que depende do serviço de transporte coletivo”, diz a nota.
Suspeito de comandar incêndio tem longa ficha criminal (Foto: SSPDS-CE/Divulgação)
Suspeita de retaliação
A polícia investiga se os ataques desta sexta-feira são uma retaliação à prisão de Francinei Nobre da Silva, suspeito de haver comandado incêndios a ônibus em fevereiro deste ano.
Em um dos ataques ocorridos em fevereiro, os criminosos deixaram uma carta cobrando melhor tratamento aos presos dos presídios da Grande Fortaleza.
Sete ataques em 2015
Desde o início do ano, sete ônibus foram destruídos parcialmente ou totalmente em ataques de criminosos. Eles ocorreram em 2 e 28 de fevereiro; um ataque em 10 de março e outros quatro em 13 de março.
No dia 28 de fevereiro, um ônibus da Linha João Arruda foi incendiado na Rua Franco da Rocha, no Bairro Henrique Jorge, em Fortaleza. De acordo com testemunhas, dois homens, com um vasilhame contendo gasolina, entraram no veículo, pediram que os passageiros descessem e atearam fogo. Na ocasião entregaram um bilhete ao motorista para que fosse encaminhado às autoridades. De acordo com o Corpo de Bombeiros, ninguém ficou ferido.
No texto, eles reclamam do sistema penitenciário.
“Queremos melhorias no sistema penitenciário carrapicho. Tamos sendo maltratados visitas desrespeitadas os agentes mal disciplinados tratando os internos como bichos. Por que o estado ganha para tratar dos internos com dignidade e respeito pra sairmos p´ra sociedade como homens regenerados precisamos de respeito e dignidade (sic)”.

Pai sequestra filha recém-nascida de hospital dentro de sacola plástica

  • Jason Matthew Bristol foi preso quando já estava em casaUm homem foi preso por sequestrar a filha de apenas dois dias de vida de dentro de um hospital, na última quinta-feira, no estado do Arizona, nos Estados Unidos. O bebê foi colocado pelo pai dentro de uma sacola plástica.
    Recém-nascidos em maternidades americanas recebem uma espécie de alarme contra sequestros, parecidos com aqueles usados em lojas de roupas, e, apesar de ter acionado o sistema quando deixou o Banner Thunderbird Medical Center, Jason Matthew Bristol, de 33 anos, conseguiu passar pela equipe de segurança.
    O bebê nasceu com traços de metanfetamina e maconha no sangue

    Quando a sirene de segurança soou e as portas foram trancadas, uma enfermeira o abordou, mas não conseguiu encontrar a criança, que estava enrolada em uma coberta dentro da sacola plástica.
    Segundo o site AZ Central, o pai só foi pego quando já estava em casa. Câmeras de segurança do hospital o flagraram andando pelos corredores segurando a sacola. Internautas publicaram as imagens de circuito interno no Youtube, clique aqui para assistir.
    A menina nasceu com traços de morfina, maconha e metanfetamina no sangue.
    De acordo com os registros policiais obtidos pelo site local, Jason admitiu ser viciado em metanfetamina e disse que sabia que a equipe de Serviços de Proteção à Criança tiraria o bebê dele e da mãe. Ele achava que não teria problema usar uma sacola plástica para carregar o bebê e usou a coberta para manter a filha aquecida.

PM localiza caminhão roubado que levava dinamites e prende suspeito

A Polícia Militar (PM) localizou neste sábado (14) o caminhão usado no transporte de dinamites que foi roubado na madrugada de sexta-feira (13). A carga não estava no veículo. Uma pessoa foi presa. O caminhão foi achado na Marginal Tietê, na região do Tatuapé Zona Leste de São Paulo.

O caminhão foi levado em Guarulhos, na Grande São Paulo, com 14 toneladas de dinamite. O motorista já tinha sido preso após confessar que ajudou os bandidos no crime. A Polícia Civil montou uma força-tarefa para investigar o desaparecimento da carga
A dinamite vinha do interior e seria levada para minas de carvão em Santa Catarina, mas viajava sem escolta. Segundo o depoimento do motorista, ele estava na Avenida Santos Dumont quando o caminhão foi fechado por um carro preto por volta das 3h30. Três homens armados e encapuzados desceram e levaram o caminhão.
Para prevenir roubos como este e evitar que os explosivos sejam usados para ataques a caixas eletrônicos, desde o dia 1º esse tipo de carga tinha que circular pelo estado com escolta particular. A fiscalização deve ser feita pelo Exército.
O dono da transportadora confirmou que o caminhão viajava sem escolta. O Comando Militar do Sudeste informou que a responsabilidade pela escolta privada e armada é da transportadora.

O Exército ainda esclareceu que a determinação está em vigor, mas só a partir de 6 de abril é que as empresas que não cumprirem começarão a ser punidas. Elas podem até perder o registro. Segundo a nota do centro de comunicação do Exército, a fiscalização está sendo feita.
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Polícia investiga roubo de 14 toneladas de dinamite em Guarulhos (Foto: Reprodução TV Globo)

segunda-feira, 9 de março de 2015

Modelo do ES registrou hematomas após briga no RJ, diz irmão

Lucilene fotografou olho inchado após briga (Foto: Arquivo Pessoal)A modelo e fotógrafa capixaba Lucilene Miranda fotografou os hematomas que teriam sido causados pela agressão que sofreu do namorado três dias antes de morrer ao cair do 21º andar do prédio onde o casal morava, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
As imagens foram encontradas pelo irmão da modelo, Lizandro Miranda, no celular que ela usava. A família não acredita em suicídio.
De acordo com Lizandro, os investigadores responsáveis pelo caso deram um prazo até a próxima quarta-feira (11) para o fim da investigação. A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou que segue apurando o caso e que aguarda laudos periciais para a conclusão do inquérito.
Lucilene morreu no dia 21 de fevereiro. Três dias antes, ela havia registrado um boletim de ocorrência contra o namorado, Rodolfo Rocha, após uma briga no apartamento onde viviam juntos há três meses. O G1 tentou contato por telefone com Rocha, mas ele não atendeu as ligações.
Modelo registrou hematomas causados após briga (Foto: Arquivo Pessoal)Segundo Lizandro, as fotos foram encontradas quando ele foi ao Rio de Janeiro liberar o corpo da irmã. No mesmo dia, ele esteve no apartamento em que ela morava com o namorado para buscar pertences e documentos de Lucilene.“Nesse dia, aconteceu um imprevisto. Meu celular tinha quebrado, aí achei no apartamento um celular que ainda estava ligado. Tinha o WhatsApp dela, tinha uma amiga confortando ela. Também achei fotos que ela tirou após a agressão, o olho um pouco inchado, escoriações no joelho e no braço”, descreveu o irmão.
Desabafo com amigo
Nas conversas encontradas no celular, Lizandro viu que Lucilene falou com amigos poucas horas antes de morrer. Segundo ele, a modelo trocou mensagens com um amigo que conheceu em Mônaco sobre a briga com o namorado.
De acordo com Lizandro, o amigo contou a ele que Lucilene disse que o namorado havia batido nela e que ela deveria sair de casa em 20 horas.
Lucilene Miranda morava na Barra da Tijuca (Foto: Reprodução/Facebook)
A modelo também teria dito ao amigo que não tinha dinheiro e que tinha vergonha de voltar para a casa da família.
Segundo Lizandro, o fato de Lucilene ter conversado e ter feito planos poucas horas antes de morrer provam que ela não se suicidou.
“Nas mensagens, ela falava com uma amiga que queria ir embora dali. Uma amiga dela deu força para ela poder arrumar as coisas e ir embora. Como uma pessoa que esta fazendo planos vai querer se suicidar? A ficha não caiu, alguma coisa de muito ruim aconteceu”, afirmou.

Preso por torturar enteado com paralisia cerebral disse para avó do menino: ‘E se ele não existisse?’

Vítima teve o supercílio aberto após uma cabeçada do agressorA família do menino de 13 anos torturado em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio, desaprovava o relacionamento da mãe da vítima com o agressor, Jeferson Basílo, de 27 anos. Segundo a avó materna, durante o carnaval deste ano o genro apresentou sinais de que não gostava do menino, que tem paralisia cerebral e é cadeirante.
— Ele me perguntou: “Já pensou como seria a vida da nossa família se esse menino não existisse: A gente poderia viajar, fazer várias coisas...”.
Desde então, ela começou a desconfiar de Jeferson e chegou a alertar a filha. Depois desse episódio, a mãe do jovem tentou terminar o namoro com o agressor algumas vezes, mas ele sempre se mostrava muito amoroso.
Vítima teve o supercílio aberto após uma cabeçada do agressor Foto: Reprodução
Menino teve ferimentos no pé— Algumas pessoas devem estar me crucificando, mas em nenhum momento eu deixei ele sozinho com meu filho. Eles sempre estavam com mais algum parente. Acho que essa foi a primeira e última vez que ele agrediu meu filho fisicamente. Jeferson é um psicopata.
Assim que começou a desconfiar do namorado, a mãe decidiu, junto com uma amiga, colocar um celular para gravar o flagrante. Ela contou que quando mostrou o vídeo para o agressor, ele pediu perdão de joelhos e ofereceu R$ 100 mil para que ela não o denunciasse à polícia.
Menino teve ferimentos no pé Foto: Divulgação
— Esse dinheiro é pouco diante do que ele fez com meu filho. Ele só ia sair da minha casa preso ou morto — contou a mãe do menino, que afirmou ter dado um tapa no rosto do rapaz.
O adolescente foi internado no Hospital estadual Alberto Torres, no Colubandê, em São Gonçalo, mas já recebeu alta e passa bem. O caso foi investigado pela 73 DP (Neves) e o agressor foi transferido para Bangu.


domingo, 8 de março de 2015

No hospital, Andressa Urach inicia tratamento de fisioterapia

Andressa Urach (Foto: Divulgação/ CO Assessoria)Internada no Hospital Alvorada, em São Paulo, Andressa Urach iniciou a fisioterapia no sábado, 7. Ainda com dificuldade de locomoção e com o apoio de muletas, a modelo deu seus primeiros passos no tratamento e caminhou pelo corredor, entre os quartos. "Senti muitas dores para dar meus primeiros passos, a sensação foi de aprender a caminhar novamente", disse ela, por meio de sua assessoria.
A fisioterapia foi indicada para Urach para que ela fortaleça as pernas. "Ela fica muito tempo deitada na cama. Se o paciente ficar muito tempo parado, cria um risco de trombose", explicou o médico Felipe Tosak, cirurgião plástico responsável pelos cuidados com a modelo.
Apesar da apreensão de Andressa, com medo de ter alguma paralisia por conta das cirurgias, o médico explicou que ela não corre esse risco. "A sequela da paralisia que a Andressa comentou é porque ela queria que retirasse todo o produto injetado, o metacril e o Pmma. Eu disse a ela que o metacril fica dentro do músculo e não tem como eu tirar porque o músculo do glúteo é responsável pela movimentação da perna", disse Felipe Tosak ao EGO.
Internada há nove dias
Andressa está internada desde sexta, 27, e passou por uma nova cirurgia para retirar uma forte inflamação na nádega esquerda por uso de Pmma e hidrogel. A apresentadora virou notícia no site inglês "Daily Mail" também nesta terça. 27. "Eu estou sofrendo muito, mas Deus está comigo. É minha culpa, minha vaidade me fez ultrapassar os limites. Graças a Deus eu já não preciso do meu corpo para trabalhar, agora eu trabalho com honra e posso sustentar a minha família assim. Eu prefiro ter pernas e ser capaz de andar e perder metade de uma nádega do que morrer", disse ela em entrevista.
Nesta quarta, 4, o médico da apresentadora disse que iria tentar lhe dar alta neste fim de semana, mas a saída de Urach do hospital acabou sendo adiada. De acordo com sua assessoria, isso deve acontecer, no entanto, ainda esta semana. Como a ressonância magnética realizada por ela há quatro dias não mostrou nenhum novo foco de infecção, ela passará a ser tratada em casa.
"O teste feito a partir da secreção da infecção dela mostrou a presença de uma bactéria que é sensível apenas a um antibiótico que só pode ser tomado na forma venosa. Então ela tem que tomar o antibiótico pelas próximas quatro semanas, mas não necessariamente precisa ficar internada", esclareceu Tosak.
Andressa Urach  (Foto: Divulgação/ CO Assessoria )

Dois homens acusados de envolvimento em arrastão na Barra da Tijuca são presos

RIO — Dois homens foram presos no início da madrugada deste domingo, acusados de envolvimento em um arrastão ocorrido na última terça-feira, na Avenida Ayrton Senna, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. 

Eles foram identificados como Valmir dos Santos Alcantarino, de 30 anos, e Jean Rocha Pains, 19, conhecido como Bum Bum. Jean foi reconhecido na 16º DP (Barra da Tijuca) por uma das vítimas agredidas no arrastão.

De acordo com informações do 31º BPM (Barra da Tijuca), o batalhão foi acionado depois que os suspeitos roubaram um veículo HB 20, branco, na Avenida Lúcio Costa, na altura do Posto 6. Segundo os PMs, uma viatura localizou o carro roubado e houve perseguição. 

A dupla foi cercada e presa na Rua Baltazar da Silveira. Com eles, a polícia apreendeu uma arma de brinquedo.

Os dois presos foram levados para a 16º DP, onde os inspetores desconfiaram que eles poderiam estar envolvidos nos arrastões registrados no bairro. Após contactadas, uma das vítimas do arrastão ocorrido na última terça-feira reconheceu Jean.

Durante o arrastão de terça-feira (3), que aconteceu nos dois sentidos da via, três criminosos assaltaram e feriram com socos e coronhadas alguns motoristas por volta das 22h30m. Pelo menos sete carros foram abordados pelos três bandidos armados, que estavam num veículo branco. Assustados com a movimentação, motoristas tentaram voltar na contramão, o que gerou tumulto no local.

 De acordo com a Polícia Militar, buscas foram feitas, mas os criminosos conseguiram fugir. O caso foi registrado na 16ª DP (Barra da Tijuca).