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terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Subtenente do CE tem pressa para acareação com mulher, diz advogado

Francilewdo ingeriu veneno para rato, aponta laudo (Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)"O subtenente do Exército Francilewdo Bezerra quer passar por uma acareação com a mulher o quanto antes. Se possível, até antes de receber alta do hospital", diz o advogado do militar suspeito de homicídio contra o filho de 9 anos, Walmir Medeiros. O militar é suspeito de matar o filho, tentado matar a mulher e em seguida ingerir veneno para cometer suicídio. Ele ficou em coma durante uma semana e negou participação no crime. Na quarta-feira (3), a Justiça revogou a prisão preventiva do militar. Ele segue internado no Hospital Geral do Exército, em Fortaleza.
"Nego, não teria coragem de tirar a vida do meu filho, não é à toa que eu tatuei o nome dele no meu braço. Não seria nesse momento que eu iria atentar contra a vida dele nem contra a minha", disse o militar à TV Diário, do Sistema Verdes Mares. Ele aponta a mulher Cristiane Renata Coelho como autora do crime. "Quero que a Justiça seja feita, que ele seja presa. Ela não pode ficar impune pelo que ela fez", diz.
Para o delegado Wilder Brito, responsável pelo inquérito, a acareação só deve ser realizada após o subtenente receber alta hospitalar. "Na acareação, há muitas informações que precisam ser confrontadas e muitas imagens que serão mostradas e o ambiente hospitalar não é o local adequado para esse tipo de confronto", diz. Ainda assim, a acareação não deve demorar a ocorrer, já que o militar está se restabelecendo bem. "Ele já está andando, se alimentando por via oral e nesta quarta-feira (10) vai até fazer uma prova para o posto de tenente", explica.
Francilewdo conta que não se lembra de tudo o que ocorreu na noite do crime, em 11 de novembro, mas afirma que apenas ele, a mulher e os dois filhos estavam na residência. "Até o momento que eu me lembro que eu estava lúcido, estava nós quatro. Duas crianças não fariam isso. Só teria uma pessoa a fazer. Eu não fui, porque eu estava envenenado. Eu tenho a total certeza de que jamais atentaria contra a vida do meu filho. São duas coisas que eu tenho que são os meus dois filhos."
O caso
Segundo depoimento de Cristiane Renata Coelho Severino à polícia, o marido obrigou que ela e o filho ingerissem tranquilizantes com objetivo de matá-los e em seguida tentou suicídio com remédios. Diferentemente do que a mulher contou à polícia, o laudo da perícia mostrou que tanto a criança quanto o subtenente foram envenenados com um veneno usado para matar ratos, popularmente conhecido como "chumbinho". 
Em depoimento à polícia, ao ser perguntado se havia alguém que se beneficiaria com a sua morte, o subtenente apontou a mulher como beneficiária direta. "Ele disse que além dos soldos, ela receberia um seguro do Exército que hoje está em torno de R$ 153 mil e ainda um outro seguro em nome do filho", diz. O delegado disse, ainda, que o casal passava por problemas no casamento "mas nada que justificasse tentativa de asssassinato", afirmou o delegado Wilder Brito.
Reação
De acordo com o advogado Walmir Medeiros, a notícia da morte do filho foi dada pela equipe médica. "Quando ele saiu do coma, ficava perguntando quando a mulher iria visitá-lo. Os médicos resolveram contar o que havia acontecido e ficaram estarrecidos com a reação dele: a pressão arterial disparou, teve febre e um vaso rompeu, causando uma hemorragia interna. Segundo eles, ninguém pode fraudar esse tipo de reação. Isso está no prontuário que será encaminhado ao delegado que investiga o caso", diz.
Mensagem em rede social
No perfil do militar no Facebook, foi deixada no dia do crime uma mensagem, apagada posteriormente, que dizia: "Té vendo essa mulher linda me pediu o divórcio. (...) Temos 2 filhos especiais vou levar um comigo obriguei ela a beber vinho com seus tranquilizantes p dormir e n vê o q vou fazer (sic)", disse. Em seguida, o subtenente pede perdão por matar o próprio filho. "Me perdoem família mas a carga ta grande demas e n aguento mais sfrer calado vendo essa mulher se anular a 10 ans (sic)".