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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Pacotão do Fla: Cirino e Arthur Maia desencantam com Montillo na plateia

A atuação de gala do Flamengo na goleada por 4 a 0 sobre o Barra Mansa, na noite desta quarta-feira, no Maracanã(veja os lances no vídeo ao lado), teve vários personagens: Marcelo Cirino e Arthur Maia, que marcaram seus primeiros gols com a camisa rubro-negra; Nixon, dono de assistência e que deitou e rolou sobre a zaga adversária com sua velocidade; Canteros, autor de um golaço que lembrou o de Petkovic em 2001; Alecsandro, aniversariante do dia e muito aplaudido mesmo sem ter destaque no jogo; César, que esperava mostrar serviço com a lesão do titular Paulo Victor mas virou mero espectador; e Montillo, argentino do chinês Shandong Luneng e sonho de consumo do clube da Gávea, que acompanhou tudo de pertinho, na arquibancada. Noite elogiada pelo técnico Vanderlei Luxemburgo e aprovada pela torcida.
2 EM 1: DESENCANTARAM
Apostas do Flamengo para 2015, Marcelo Cirino e Arthur Maia desencantaram com a camisa rubro-negra. Depois de passarem em branco no amistoso com o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, contra Vasco e São Paulo, pelo Torneio de Manaus, e diante do Macaé na estreia do Campeonato Carioca, a dupla enfim pôde sentir a sensação de comemorar um gol com a torcida. E para ser ainda mais especial, foi no primeiro jogo deles no Maracanã. Os dois quase sozinhos construíram o placar da goleada por 4 a 0: Cirino, se adaptando à função de centroavante pedida por Luxemburgo, mostrou evolução e balançou a rede duas vezes, enquanto o baixinho Arthur Maia apareceu de surpresa na área e usou a cabeça para deixar o seu após escanteio.


NIXON VOANDO
Mas Marcelo Cirino e Arthur Maia não roubaram todos os holofotes da goleada do Flamengo. Chamou atenção também a atuação de Nixon, em sua melhor partida na temporada. O atacante, apesar de não ter balançado a rede, deu show: chutou uma bola na trave que só não entrou por causa de um desvio do goleiro; ganhou todas na velocidade dos marcadores pela direita e fez ótimos cruzamentos; e teve ainda visão de jogo em uma linda assistência para o último gol da partida. O camisa 29 provou que valeu a pena ter renovado contrato no fim do ano passado e que vai ser páreo duro para Gabriel na briga por uma vaga na equipe titular.



À LA PET
E os rubro-negros presentes ao Maracanã reviveram o dia 28 de maio de 2001, data da final do Campeonato Carioca daquele ano e do tricampeonato do Flamengo. Inesquecível para muitos por conta do gol do título marcado de falta por Petkovic aos 43 do segundo tempo. Lance parecido com o que Canteros fez contra o Barra Mansa. Em uma cobrança de falta magistral, o argentino lembrou a categoria do sérvio e colocou a bola no ângulo de Thiago Leal. Golaço que valeu o ingresso.


SHOW PARA GRINGO VER
E quem acompanhou de perto o show rubro-negro no Maracanã foi um sonho de consumo da diretoria do Flamengo. Montillo estava na arquibancada e assistiu a tudo com os companheiros de time do Shandong Luneng, da China, que faz pré-temporada no Brasil. O argentino chegou a aceitar a oferta do Rubro-Negro para reduzir o salário e retornar ao país, mas o clube chinês acabou não aceitando liberar o jogador. E o desejo do Fla, por enquanto, foi adiado.


ANIVERSARIANTE E FESTA
Completando 34 anos nesta quarta-feira, Alecsandro teve um dia cheio que começou com treino na Gávea pela manhã, bolo à tarde na concentração do Flamengo, e festa à noite no Maracanã. Ao chegar no estádio, o atacante foi recepcionado e tietado por sócios-torcedores rubro-negros. Ele ficou no banco de reservas e ouviu mais aplausos quando Luxemburgo o convocou para entrar no jogo. Detalhe é que o sinal que o técnico fez para chamar o jogador foi dar tapinhas em sua própria testa - o atleta, que costuma marcar muitos gols de cabeça, sofreu um afundamento no crânio no fim do ano passado e desfalcou a equipe na reta final do Brasileirão. O camisa 9 ficou pouco tempo em campo desta vez e não teve nenhuma chance de balançar a rede, mas ganhou de presente a vitória de goleada.


MERO ESPECTADOR
Após duas partidas nos últimos dois anos - uma em cada, ambas no mês de dezembro, na última rodada do Brasileirão -, César, em 2015, ganhou uma nova chance mais cedo depois da lesão de Paulo Victor. Mas pouco pode mostrar serviço. Diante de um adversário muito frágil, o goleiro de 23 anos, apontado como futuro do gol rubro-negro nos bastidores da Gávea, foi mero espectador durante praticamente os 90 minutos. Pouco pegou na bola e só fez uma defesa difícil, em chute de Vitinho.