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segunda-feira, 9 de março de 2015

Preso por torturar enteado com paralisia cerebral disse para avó do menino: ‘E se ele não existisse?’

Vítima teve o supercílio aberto após uma cabeçada do agressorA família do menino de 13 anos torturado em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio, desaprovava o relacionamento da mãe da vítima com o agressor, Jeferson Basílo, de 27 anos. Segundo a avó materna, durante o carnaval deste ano o genro apresentou sinais de que não gostava do menino, que tem paralisia cerebral e é cadeirante.
— Ele me perguntou: “Já pensou como seria a vida da nossa família se esse menino não existisse: A gente poderia viajar, fazer várias coisas...”.
Desde então, ela começou a desconfiar de Jeferson e chegou a alertar a filha. Depois desse episódio, a mãe do jovem tentou terminar o namoro com o agressor algumas vezes, mas ele sempre se mostrava muito amoroso.
Vítima teve o supercílio aberto após uma cabeçada do agressor Foto: Reprodução
Menino teve ferimentos no pé— Algumas pessoas devem estar me crucificando, mas em nenhum momento eu deixei ele sozinho com meu filho. Eles sempre estavam com mais algum parente. Acho que essa foi a primeira e última vez que ele agrediu meu filho fisicamente. Jeferson é um psicopata.
Assim que começou a desconfiar do namorado, a mãe decidiu, junto com uma amiga, colocar um celular para gravar o flagrante. Ela contou que quando mostrou o vídeo para o agressor, ele pediu perdão de joelhos e ofereceu R$ 100 mil para que ela não o denunciasse à polícia.
Menino teve ferimentos no pé Foto: Divulgação
— Esse dinheiro é pouco diante do que ele fez com meu filho. Ele só ia sair da minha casa preso ou morto — contou a mãe do menino, que afirmou ter dado um tapa no rosto do rapaz.
O adolescente foi internado no Hospital estadual Alberto Torres, no Colubandê, em São Gonçalo, mas já recebeu alta e passa bem. O caso foi investigado pela 73 DP (Neves) e o agressor foi transferido para Bangu.