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quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

'Implorou para não morrer', diz amiga de funkeiro morto em Guarujá, SP

MC Vitinho morreu após uma troca de tiros em Guarujá, SP (Foto: Reprodução / Facebook)A ex-namorada do funkeiro Vitor Mesquita, o MC Vitinho, de 22 anos, morto na última quarta-feira (21), em Guarujá, afirma que o cantor não era criminoso e que foi executado por policiais por causas das letras que escrevia sobre a corporação. Já de acordo com a versão apresentada pela polícia, Mesquita foi baleado após atirar várias vezes contra policiais.
Apesar de ex-namorados, Liliane Souza e Vitinho eram amigos e saíam juntos. Ela afirma que esteve com o MC horas antes da morte e que ele não estava armado. Segundo Liliane, testemunhas que já estão sendo ouvidas pela Polícia Civil afirmam que Vitinho implorou para não morrer – a polícia confirma esses depoimentos.
A Polícia Militar afirma que uma equipe fazia um patrulhamento de rotina pela Rua das Magnólias, no bairro Jardim Primavera, e suspeitou do comportamento do funkeiro. Ao ver a viatura se aproximar, Vitinho teria sacado uma pistola e atirado três vezes em direção aos policiais.
Ainda segundo a PM, houve perseguição e Vitinho acabou baleado. Uma pequena quantidade de drogas teria sido achada na casa onde o MC foi encontrado.
Casal estava junto há três anos (Foto: Liliane Souza / Arquivo Pessoal)
Ex-namorada
Liliane, que diz ter namorado com o funkeiro por três anos, afirma não acreditar na versão da PM. "Não estávamos mais juntos oficialmente, mas éramos amigos e saíamos juntos. Eu estava com ele até 1h20 e ele não estava armado. Vimos várias viaturas do BAEP [Batalhão de Ações Especiais] e da Polícia Militar rondando a região. Depois que eu fui embora, ele ficou com um amigo e tudo aconteceu", diz.
A jovem diz ter conversado com moradores do bairro Jardim Primavera, onde o cantor vivia sozinho. Testemunhas disseram ter ouvido vários disparos e muitos gritos por volta das 4h20.
Segundo Liliane, o amigo que estava com MC Vitinho conseguiu fugir. "Eu fui até o local e vi várias marcas na parede. A impressão que eu tenho é que ele tentou se esconder atrás do muro e não conseguiu. Me disseram que ele gritava muito. Ele implorou para não morrer. Foram maldosos com ele, porque ele não estava armado nem tinha drogas", afirma.
Liliane acredita ainda que a morte do cantor tenha sido motivada pelas músicas de apologia ao crime escritas e cantadas por ele. "Eu já tinha falado para ele que era perigoso, mas ele batia de frente. Ele era imaturo, andava com pessoas erradas, mas ele não era bandido", afirma a ex-namorada.
G1 entrou em contato com o comando da Polícia Militar às 10h36 desta quinta-feira (22) para repercutir as afirmações da ex-namorada do MC. Até a última atualização desta reportagem, a PM ainda não havia se manifestado oficialmente.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Mortos por raio em Praia Grande, SP, são turistas da mesma família

Casal Katia e Luciano morreu após a queda de raio no litoral de SP (Foto: Reprodução/Facebook)As quatro pessoas mortas durante a queda de um raio na tarde desta segunda-feira (29) em Praia Grande, no litoral de São Paulo, já foram identificadas pela polícia. Além das vítimas fatais, outras quatro pessoas foram atingidas durante o incidente, sendo que uma encontra-se em estado grave. Três estão fora de perigo e passam por avaliação buco-maxilo-facial, pois tiveram ferimentos no rosto.

Morreram durante a descarga elétrica Zenildo Tadeu Vieira, coronel aposentado da Polícia Militar, de 69 anos; sua esposa, Andrea Boaretto, de 41 anos; a sobrinha do casal, Kátia Boaretto, gestante de cinco meses; e seu marido, Luciano D’alessandro. O bebê de Kátia também não resistiu. Todos eram moradores da capital paulista.
Raio mata quatro banhistas no litoral de SP (Foto: Divulgação Polícia Militar SP)Em observação no Hospital Irmã Dulce, no bairro Boqueirão, estão mãe e duas filhas, moradoras de Franca. Em estado mais grave, está uma comerciante ambulante de Praia Grande.
O raio caiu durante uma forte chuva nas proximidades do Quiosque 15, situado na altura das ruas Rui Barbosa e Mauricio José Cardoso, no bairro Canto do Forte. A tempestade também atingiu outras cidades da Baixada Santista no início da tarde e provocou vários estragos, como quedas de árvores e inundações.

Testemunhas
A dona do quiosque próximo de onde o raio caiu relatou os momentos de pânico vividos por quem estava no local. Helena Motta afirma que ouviu um barulho parecido com o de uma explosão, instantes antes das pessoas caírem no chão. "Na hora não consegui pensar em nada. Teve um barulho parecido com uma explosão e vi o raio descendo, antes de um clarão. No momento em que isso aconteceu, eram mais de 20 pessoas no local, entre as que voltavam do mar e as que estavam onde o raio caiu", afirma.
Dona de quiosque relata susto no momento que raio atingiu praia (Foto: LG Rodrigues/ G1)A comerciante disse que ficou paralisada após a descarga e começou a reunir as pessoas que conseguiram correr para dentro de seu estabelecimento. "Eu não quis ir ver, porque tinha até uma pessoa com uma parte do rosto toda escura, parecia queimado ou sangue. Não dava para saber com certeza", afirma.
Helena diz que nunca presenciou algo parecido antes. "Algumas pessoas chegaram chorando depois do raio. Na hora, o pessoal ficou em pânico, foi quando os bombeiros chegaram com macas, trouxeram viaturas. Infelizmente é triste", conclui.

O metalúrgico André de Almeida também presenciou o incidente. "Meu irmão entrou na água, como ele tem um problema, fui com ele. O raio caiu na beirada da praia e todo mundo foi para o chão. Quem mais sofreu foi o idoso, porque ele caiu e na hora ficou com os olhos arregalados. A menina que estava com ele já começou a sangrar pelo nariz. Um parente meu chegou a desmaiar após o impacto do raio. Já estava trovejando bastante antes do raio cair. O tempo fechou", relata.
Quiosque em praia onde turistas morreram no litoral de SP (Foto: LG Rodrigues/ G1)Outros estragos da chuva
A mudança súbita no tempo acabou causando problemas em Santos, na subida do Morro da Nova Cintra, na Avenida Afonso Schimidt, na Zona Noroeste da cidade, na esquina da Avenida Jovino de Melo com a Rua Engenheiro Elias Machado e no Caminho São José, onde um barraco foi destelhado. Ninguém ficou ferido. Equipes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros já estão atendendo às ocorrências.

Ainda em Santos, nas avenidas Nossa Senhora de Fátima e Martins Fontes, foram registrados pontos de alagamento por causa das chuvas, mas os motoristas não encontram maiores problemas, tendo em vista que o trânsito flui normalmente. Bairros na Zona Noroeste também enfrentavam falta de energia elétrica por volta das 16h. Um shopping da cidade teve o telhado parcialmente destruído devido aos ventos fortes e à chuva, diversos veículos foram atingidos.
tempestade provoca estragos em Santos (Foto: Ivair Vieira Júnior/G1)Os fortes ventos também danificaram um mercado atacadista de Santos, parte do teto do estabelecimento foi levantado com as rajadas, assustando os clientes. Algumas luminárias ficaram penduradas, mas não houve feridos. Estabelecimentos comerciais também sofreram com a tempestade e tiveram mercadorias derrubadas no chão.
Em São Vicente, ruas no entorno do bairro Biquinha, a Avenida Presidente Wilson, próximo ao Largo São Thomé de Souza, e a Rua Campos Sales tiveram pontos de alagamento. Na Rua Onze de Junho, um ar-condicionado chegou a ficar pendurado, mas foi recolhido pelos moradores. Além disso, os motoristas passaram a enfrentar um tráfego mais lento na cidade. Alguns bairros também sofreram com a falta de energia.


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sábado, 27 de dezembro de 2014

Documentos achados em helicóptero são de casal de Ribeirão Preto, SP

Casal de Ribeirão Preto e a filha morreram durante queda de avião em Bertioga, SP (Foto: Reprodução/Facebook)Os documentos encontrados dentro do helicóptero que sofreu um acidente em Bertioga, no litoral de São Paulo, na manhã deste sábado (27), pertenciam ao casal Marcelo Müller e Lumara Rocha Passos Müller. Também foram localizados documentos de Geórgia Passos Müller, de dois anos, que seria a filha do casal. Ao todo, cinco pessoas morreram durante a queda. Além do casal e da criança, uma adolescente, que seria a babá de Geórgia, e o piloto estão entre as vítimas.
Marcelo Muller, de 33 anos, é natural de Ribeirão Preto, no interior paulista, e era acionista da Companhia Müller de Bebidas, Pirassununga 51. Marcelo era neto do fundador da empresa, Guilherme Müller. Já Lumara, de 31 anos, era diretora de vendas em uma emissora de televisão em São Paulo.
Segundo a Polícia Militar, o piloto da aeronave foi identificado como sendo Thiago Yamamoto. Já a adolescente ainda não teve a identidade confirmada pelas autoridades.
Hospital
A família tinha como destino um hospital de São Paulo, onde trataria uma virose que a filha Geórgia havia contraído. A aeronave saiu de um condomínio em Guarujá, onde também estão hospedadas a mãe e a avó de Lumara. Elas, entretanto, preferiram não acompanhar a família até a unidade de saúde. De acordo com um familiar, a menina ficou doente após uma viagem internacional. "A menina pegou uma virose em uma viagem recente aos Estados Unidos e acordou mal, com febre. Eles saíram às pressas logo cedo para levá-la a um hospital em São Paulo", diz.
Aeronave cai em Bertioga, no litoral de SP, e mata pelo menos quatro pessoas (Foto: Divulgação/Polícia Militar)

Queda

Uma aeronave caiu próximo à Rodovia Rio-Santos, na altura do município de Bertioga, no litoral de São Paulo, na manhã deste sábado. De acordo informações do Corpo de Bombeiros, cinco pessoas morreram no acidente, entre elas uma criança, uma adolescente e dois adultos - que seriam o casal, a filha e a babá da criança -, além do piloto. A aeronave explodiu ao bater no chão. Uma equipe do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos se dirige ao local para apurar a ocorrência.
Segundo os bombeiros, a queda do helicóptero modelo Esquilo ocorreu na altura do Km 229 da rodovia, em uma área de mata próxima ao Rio Itapanhaú. A aeronave decolou do Condomínio Iporanga, em Guarujá, e caiu poucos minutos depois. O helicóptero seguiria para a Capital.
Uma equipe do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa IV), da capital paulista, se dirige ao local do acidente para apurar a ocorrência. A área foi isolada pela Defesa Civil, os corpos permanecem no local e passam por perícia.
G1 entrou em contato com a Helimarte Táxi Aéreo Ltda, proprietária do helicóptero prefixo PT-HNC. Por meio de nota, a empresa confirmou o acidente e informou que está colaborando com todos os procedimentos de resgate e apuração e que a aeronave estava em perfeitas condições de voo e aeronavegabilidade. A Helimarte lamenta ainda a perda das vidas dos passageiros e do piloto, e se solidariza com suas famílias.
Relatório do Cenipa detalha colisão entre helicópteros em 2006 (Foto: Reprodução/Site Cenipa)
Outro acidente
O helicóptero com prefixo PT-HNC modelo Esquilo que caiu no litoral de São Paulo na manhã deste sábado já havia se envolvido em um acidente em 2006 na Capital, segundo relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos(Cenipa).
O relatório do Cenipa emitido em julho de 2010 aponta que, em 4 de setembro de 2006, o helicóptero de uma empresa de taxi aéreo pousava no pátio do estacionamento do Aeroporto Campo de Marte, em São Paulo, e ao realizar o giro de cauda para a parada, colidiu contra uma das pás do rotor principal do helicóptero de prefixo PT-HNC, que estava estacionado.
A Helimarte confirmou o acidente envolvendo a aeronave, mas não deu detalhes do ocorrido nem os nomes das vítimas. A empresa não havia comentado até esta publicação o relatório do Cenipa sobre a colisão em 2006.
A investigação da Aeronáutica gerou um Recomendação de Segurança de Voo (RSV), que é um documento emitido para que os operadores, pilotos e administradores de aeroportos tomem conhecimento do ocorrido.
Segundo a Anac, a situação da aeronave PT-HNC é regular e a última inspeção de manutenção foi feita em 11 de fevereiro deste ano, sendo válida até 11 de fevereiro de 2015. A aeronave foi comprada pela Helimarte Táxi Aéreo em 2008 e tem Certificado de Aeronavegabilidade válido até 2020. A data de fabricação não foi informada pela Anac nem pela empresa.
Até esta publicação, o G1 não havia localizado os técnicos do Cenipa para saber se pode haver relação entre o acidente registrado em 2006 e o deste sábado no litoral.
Helicóptero caiu em uma área de mata em Bertioga, no litoral de São Paulo (Foto: Divulgação / Polícia Militar)Helicóptero caiu em uma área de mata em Bertioga, no litoral de São Paulo (Foto: Divulgação / Polícia Militar)
Equipes fazem buscas em local onde helicóptero caiu em Bertioga, SP (Foto: Cassio Lyra/G1)Equipes fazem buscas em local onde helicóptero caiu em Bertioga, SP (Foto: Cassio Lyra/G1)
Helicóptero que caiu em Bertioga é do modelo esquilo (Foto: Divulgação / Polícia Militar)Helicóptero que caiu em Bertioga é do modelo Esquilo (Foto: Divulgação/Polícia Militar)
Helicóptero sofreu acidente em Bertioga, no litoral de São Paulo (Foto: Divulgação / Polícia Militar)