A ex-senadora Marina Silva, do PSB, anunciou apoio, neste domingo (12/10), em São Paulo, ao candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves. Marina estava acompanhada por Beto Albuquerque, vice na chapa do PSB, e lideranças políticas. Crédito: Orlando Brito/Coligação Muda Brasil
Sete membros da executiva do Rede Sustentabilidade pediram renúncia da direção partidária, depois que Marina Silva decidiu apoiar Aécio Neves no segundo turno das eleições deste ano. Estes diretores não viram com bons olhos o apoio ao tucano, e somam a lista de desgastes criados por Marina ao apoiar o senador mineiro.
Em carta divulgada na última segunda-feira, dia 13, os mesmos afirmaram que apoiar Aécio não inspira uma "nova política", algo tão usado pela candidata do PSB nestas eleições: "Um apoio, explícito ou velado, por parte da Rede a qualquer um dos candidatos finalistas reforça o argumento daqueles que acusam a sigla de ser mais do mesmo, de ser só uma nova roupagem para a velha e corrupta política que tanto nos dispusemos a combater", afirmaram.
A crítica se estendeu ao afirmar que a esperança em ver um Brasil melhor passou a ser uma mercadoria ao apoiar o tucano: "As nossas esperanças de um Brasil mais justo, mais ético e mais sustentável mostraram-se como mercadorias, à venda por promessas que não surtirão resultados a médio e a longo prazo".
Segundo a Folha, ao todo, deixaram a Executiva do Rede em São Paulo os coordenadores executivos Valfredo Pires e Marcelo Pilon; os coordenadores de comunicação Emílio Franco Jr. e Renato Ribeiro; os coordenadores de finanças Gérson Moura e Marcelo Saes e o coordenador de organização Washington Carvalho.
