A chuva registrada no terceiro dia do ano em Fortaleza já superou a média história para todo o mês de janeiro e atingiu 148 milímetros. Segundo a Fundação Cearense de Meteorologia (Funceme), eram esperados 122 mm até o fim do mês na capital cearense.
Ainda de acordo com o relatório da Defesa Civil, neste sábado (3), foram registradas nove inundações, dois deslizamentos, um risco de deslizamento, além de três bueiros obstruídos. Os bairros da Secretaria Regional II concentraram o maior número de ocorrências, ao todo 73, e os casos mais graves, como o deslizamento que interditou a Avenida da Abolição, no Mucuripe, e o desabamento de uma casa, que afetou a estrutura de outras quatro residências.
Segundo a Defesa Civil, ainda no sábado (3), as famílias afetadas pelo desabamento das cinco casas foram retiradas do local e levadas para residências de parentes. As casas que desabaram eram construções irregulares. Três delas estavam vazias no momento do desabamento. Os dois feridos foram atendidos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Emergência (Samu), encaminhados para o hospital e receberam alta ainda no sábado.
Chuva
Segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), a chuva deste sábado (3) estava na previsão do tempo elaborada nos dias anteriores. De acordo com o órgão, o bairro Edson Queiroz, em Fortaleza, teve o maior registro de chuva do dia, com 148mm até o meio-dia. Ao todo, 33 municípios cearenses tiveram precipitações no sábado.
Segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), a chuva deste sábado (3) estava na previsão do tempo elaborada nos dias anteriores. De acordo com o órgão, o bairro Edson Queiroz, em Fortaleza, teve o maior registro de chuva do dia, com 148mm até o meio-dia. Ao todo, 33 municípios cearenses tiveram precipitações no sábado.
Segundo os meteorologistas, as precipitações foram ocasionadas pela combinação de dois sistemas atmosféricos. O primeiro, um vórtice ciclônico de altos níveis, típico da pré-estação chuvosa, que atua na região Nordeste há duas semanas, trazendo algumas chuvas isoladas ao Ceará. O segundo sistema são as chamadas ondas de leste, que atuam mais comumente nos meses de junho e julho, mas foi responsável pela intensificação das precipitações, principalmente na Região Metropolitana de Fortaleza.