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domingo, 12 de outubro de 2014

Aécio Neves votou contra a valorização do salário mínimo

A gente já viu que o principal conselheiro econômico de Aécio, Armínio Fraga, acha que o salário mínimo está muito alto no Brasil. Não é só ele: apesar do que Aécio vem falando no período eleitoral, suas ações mostram, claramente, que a valorização do salário mínimo está longe de ser prioridade para os tucanos. A política do PSDB funciona assim: para manter a inflação baixa, cortam-se salário, emprego e crédito e aumentam-se os juros. E olha que nem assim eles conseguem manter a inflação sob controle, hein? Enquanto isso, com Dilma, temos os direitos trabalhistas garantidos e a menor inflação desde o plano real.
Em tempos de campanha, Aécio faz parecer que mudou de lado, que agora sua prioridade é o trabalhador brasileiro. Mas, no fundo, ele pensa e vai agir como seu conselheiro, diminuindo o salário. Em 2011, quando foi votado o Projeto de Lei Complementar com as diretrizes para a valorização constante do salário mínimo de 2012 a 2015, Aécio votou contra o projeto. Apesar de afirmar hoje que votou a favor, o documento está público, pra todo mundo ver. 
O único interesse de Aécio é eleitoreiro. Agora, ele diz aos quatro ventos que encaminhou um projeto pela valorização do mínimo. Então, por que votou contra, quando a proposta era para garantir a valorização permanente? Apresentar um projeto, em abril deste ano, visando apenas capitalizar em cima disso por causa das eleições é, pra dizer o mínimo, uma manobra interesseira. Repetimos: na votação de 2011, que vinculava a valorização do salário mínimo à variação do INPC (Índice Nacional de Preço ao Consumidor) e à taxa de crescimento real do PIB apurada pelo IBGE referente ao PIB do segundo ano fiscal anterior, Aécio votou contra a valorização.
Valorizar o salário mínimo melhorou a vida das pessoas, aumentou o consumo e, assim, fez girar a economia, contribuindo para a criação de empregos. Foi isso que permitiu ao Brasil chegar com uma economia fortalecida para enfrentar a grave crise econômica de 2008. A valorização do mínimo é uma conquista e um patrimônio do nosso povo, e deve ser mantida e defendida. Aécio apresenta uma ameaça a essa conquista.
Apesar do que tenta pregar em tempos de eleição, Aécio e seu partido nunca governaram em favor do trabalhador brasileiro. Quando foi governador de Minas, Aécio diminuiu os investimentos em saúde e educação, provocando uma paralisação geral de professores. Fatos como esse fizeram com que o tucano perdesse para Dilma no primeiro turno em seu próprio domicílio eleitoral. Quando governou o Brasil, Fernando Henrique Cardoso, do partido de Aécio, além de quebrar o país por 3 vezes, entregou um país com juros altos, inflação alta e pouco crédito disponível, uma combinação que pesa diretamente no bolso da população.
Quem já avançou muito, com Dilma e Lula, não quer voltar aos tempos em que os direitos trabalhistas ainda eram um sonho distante. E mais, não quer colocar esses direitos conquistados em risco. Por isso, no dia 26, é Dilma de novo, pela defesa dos trabalhadores do Brasil.