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terça-feira, 14 de outubro de 2014

Coordenador de Aécio que enviou R$ 160 milhões a paraíso fiscal comandou privatizações no governo FHC



O coordenador da campanha do PSDB à Presidência da República, o empresário Wilson Nélio Brumer, um dos responsáveis na equipe de notáveis encarregada de elaborar o plano de governo para a área energética do candidato tucano Aécio Neves, é acusado de, na sua atividade empresarial, ter dado um calote de R$ 160 milhões na praça e de ter direcionado nos últimos anos grande volume de dinheiro para os chamados paraísos fiscais.
Ao lado do parceiro no negócios, Luiz Carlos Martins, que trabalha atualmente no comitê de campanha do candidato do PSDB ao governo de Minas, Pimenta da Veiga, ele teria se valido da Probank S/A e de outras empresas de fachada para fazer a operação que resultou no rombo milionário.
A Probank cresceu ganhando diversas licitações junto aos Tribunais Regionais Eleitorais de todo o País para organizar as eleições eletrônicas no país, mas entrou em processo de falência.
Um perito contratado pelo juiz de Falência e Recuperação Judicial de Belo Horizonte, descobriu que os sócios simplesmente sumiram com o capital e o patrimônio da empresa, deixando evidências de que a falência teria sido fraudulenta.

Em função das suspeitas levantadas, unidades de inteligências financeiras (espécies de Coafs da Europa) foram acionadas pela Justiça e conseguiram rastrear e localizar o dinheiro. Segundo a apuração dos especialistas, ele foi para as Ilhas Virgens Britânicas. Um paraíso fiscal que ganhou fama depois que se descobriu que era lá que Ricardo Sérgio de Oliveira (ex-diretor do Banco do Brasil), Verônica Serra (filha do ex-governador de São Paulo, José Serra) entre outros “Privatas do Caribe”, como esse esquema já amplamente denunciado ficou conhecido, amoitavam a dinheirama surrupiada das privatizações.
Empresário experiente, Brumer presidiu a Usiminas e outras estatais, como a Vale e a Acesita, e teve importante papel no processo de privatização ocorrido durante o governo FHC.
Ele foi ainda secretário de Desenvolvimento Econômico no governo de Aécio Neves, em Minas Gerais, e atualmente desempenha também o papel de cabo eleitoral, enviando cartas ao empresariado com o intuito de angariar votos para o candidato tucano.
Quem lembra de Wilson Brumer?
PRESIDIU A VALE, ACESITA, SIDERÚRGICA DE TUBARÃO, CONSELHO DE ADMINISTRACÃO DA CEMIG, CODEMIG, RIO MINAS ENERGIA, LIGHT, BILLITON E ACOMINAS, CONSELHO SUPERIOR DO INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DE MG, CONSELHO CONSULTIVO DA VARIG, USIMINAS, UNIBANCO. SECRETÁRIO DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE MG.
Wilson Brumer foi peça fundamental no governo Fernando Henrique Cardoso na questão das privatizações, ficou conhecido na alto clero Tucano, como o idealizador das privatizações no Brasil.
O livro "A Privataria Tucana", resultado de 12 anos de investigação sobre as "privatizações no Brasil" , destaca documentos que apresentam indícios e evidências de irregularidades nas privatizações que ocorreram durante a administração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, além de amigos e parentes de seu companheiro de partido, José Serra. Os documentos procuram demonstrar que estes políticos e pessoas ligadas a eles realizaram, entre 1993 e 2003,3 movimentos de milhões de dólares, lavagem de dinheiro através de offshores - empresas de fachada que operam em Paraísos Fiscais - no Caribe.
Privataria Tucana contém cerca de 140 páginas de documentos fotocopiados que evidenciam que o então Ministro do Planejamento e futuro Ministro da Saúde de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), José Serra, recebeu propina de empresários que participaram dos processos de privatização no Brasil.
O autor revela que iniciou as investigações sobre lavagem de dinheiro quando fazia uma reportagem sobre o narcotráfico a serviço do Correio Braziliense (CB). Depois de sofrer um atentado, foi transferido para o jornal O Estado de Minas, do mesmo grupo do CB, e lá incumbido de investigar uma suposta rede de espionagem mantida por José Serra.
As denúncias do livro citam uma série de casos em que propinas teriam sido pagas a Ricardo Sérgio de Oliveira e outras pessoas ligadas a José Serra em troca de benefícios pessoais