quinta-feira, 19 de junho de 2014

Carros ficam soterrados após novo deslizamento em Mãe Luíza, em Natal

Veículo ficou parcialmente soterrado após novo deslizamento (Foto: Matheus Magalhães/Inter TV Cabugi)Dois carros foram parcialmente soterrados na madrugada desta quinta-feira (18) após um novo deslizamento de terra na cratera aberta pelas chuvas entre os bairros de Mãe Luíza e Areia Preta, na Zona Leste de Natal. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, em um dos veículos, que pertence a uma locadora, havia um grupo de turistas brasileiros que vieram a capital potiguar para assistir aos jogos da Copa do Mundo. Ninguém se feriu.

O tenente Jailton Cunha, do setor de operações do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Norte, disse que o socorro foi imediato. "Fomos acionados logo após a meia-noite e nos deslocamos ao local. Um dos carros ficou preso à terra, enquanto o outro foi parcialmente atingido. Conseguimos liberar esse segundo carro, mas o primeiro só será retirado com a ajuda de tratores", acrescentou o oficial.
O tenente disse que o trânsito de veículos havia sido liberado nesta quarta-feira (18), "mas a chuva voltou a cair forte durante a noite e, com isso, parte da parede da cratera cedeu mais uma vez. A lama desceu e soterrou os ", completou.
Casas próximas à cretera aberta na rua Guanabara podem desmoronar em Mãe Luíza; Prefeitura de Natal pretende demolir residências ameaçadas (Foto: Camila Torres/Inter TV Cabugi)Deslizamentos
O primeiro deslizamento de terra na Via Costeira foi registrado na tarde da sexta-feira (13), quando cinco carros e uma moto foram soterrados.
No sábado (14), a terra voltou a ceder e a interromper o trânsito de veículos no local.
O Ministério Público estadual instaurou um inquérito civil público para apurar eventuais responsabilidades pelo deslizamento de terra ocorrido em Mãe Luíza. O MP pretende ainda acompanhar as medidas que estão sendo adotadas para proteger os atingidos e remover eventuais riscos para a integridade física de outros grupos que estejam em situação similar de vulnerabilidade.
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Fonte:GLOBO

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