Na época, jornais e sites noticiosos divulgaram sobre esse caso misterioso, mas que foi abafado neste intervalo.
No fim da noite do dia 13 de dezembro de 2012, a população de Quixadá, no Sertão Central cearense, assistiu a triste cena de um atentado a Secretaria Municipal de Saúde. Passados 15 meses, o mistério e o silêncio das autoridades é a única resposta para o prejuízo causado ao erário público. Curiosamente, o local era justamente o que armazenava supostas caixas de remédios.
Enquanto a fumaça negra cobria o céu da cidade dos Monólitos, a população ficava mais uma vez sem medicamento. No outro lado, os heróis do Corpo de Bombeiros trabalharam mais 5 horas, mesmo assim, quase nada foram salvos.
Passado todo esse intervalo, as autoridades não apresentaram o balanço por meios de notas fiscais dos produtos consumidos pelas labaredas. A dúvida que ainda paira é se de fato, os medicamentos tinham sido comprados.
Nesta quinta-feira, 13, passados 15 meses, uma Comissão Parlamentar de Inquérito-CPIdeve ser instalada para apurar, além desse escândalo durante a gerência de Valeria Bezerra Carneiro, irmã do ex-prefeito Rômulo Carneiro e do vereador Kleber Júnior, todos os atos dos cinco secretários que assumiram a Secretaria de saúde durante a gestão do prefeito João Hudson.
A base de oposição e alguns aliados ao prefeito João Hudson, acreditam que essa CPI pode alterar o cenário político da Terra dos Monólitos. Uma grande audiência agendada para amanhã, quinta-feira, 13, pode ser a gota d'água para a descoberta de escândalos. Ex-aliados do prefeito, prometem colocar a “boca no trombone”.
Fonte: Revista Central
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