Os torcedores lotaram o local para prestar a última homenagem ao eterno capitão da Libertadores e do Mundial de 2006. Para relembrar os momentos de glória do atacante com a camisa do Inter, cartazes, pôsteres e um telão foram colocados no auditório. Imagens com gols e a, rápida passagem do ídolo como treinador do Colorado, foram exibidas.
A missa começou com um depoimento carregado de emoção de um torcedor. Leandro Bortholacci foi o responsável por falar sobre Fernandão. Tentando segurar as lágrimas e terminar o discurso, elogiou a conduta do capitão:
- Além de um ídolo dentro do campo, e um exemplo de caráter que o Brasil precisa.
Corneta do Padre
O auditório Araújo Vianna também teve momentos de arquibancada. E o palco, transformado em altar para a missa em homenagem a Fernandão, conseguiu, mesmo que por poucos momentos,aliviar a dor pela qual os colorados passam, dar uma pitada de humor e mandar uma alfinetada ao Grêmio.
Enquanto defendeu o Inter, F9 ficou marcado por ser um algoz do rival. Marcou logo na estreia o gol 1000 dos Gre-Nais. Depois, ainda fez mais três. E, na tarde deste domingo, enquanto os torcedores buscavam passar conforto e sentiam a dor pela perda do ídolo, coube ao Padre Leandro Chiarello esquentar o clima. Ao falar sobre a morte de Fernandão, cornetou o Grêmio, chamado de Imortal:
- Nós não somos imortais. Nós somos eternos - disse.
A ação do padre levantou os colorados, que o aplaudiram de pé e gritaram “Inter, Inter”. Bem humorado, Chiarello ainda mandou um recado ao executivo de
marketing
colorado Jorge Avancini:
- Isso é uma frase para o Avancini trabalhar - disse.
Ao final da missa, os colorados se levantaram e cantaram em coro a música entoada pela torcida que ficou eternizada quando Fernandão tomou o microfone e cantou para um Beira-Rio lotado, na volta do Japão, depois da conquista do título Mundial em 2006.
- Ô, vamos, vamos, Inter - gritavam, entre lágrimas, os colorados.
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Fonte: GLOBO
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