quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Justiça rejeita denúncia do MP contra jogador Adriano

RIO - A juíza Maria Tereza Donatti, da 29ª Vara Criminal, rejeitou no fim da tarde desta quinta-feira denúncia do Ministerio Público contra o jogador Adriano. O MP havia pedido o indiciamento criminal do Imperador por tráfico de drogas e associação ao tráfico. A denúncia foi oferecida pelo promotor Alexandre Murilo Graça, o mesmo promotor que denunciou o goleiro Bruno pelo desaparecimento da modelo Eliza Samudio. Embora não pedisse a prisão do atacante, o promotor solicitava que o passaporte do jogador fosse recolhido, pela “possibilidade de fuga do jogador”, por ser “pessoa com elevados recursos financeiros”.

De acordo com a denúncia contra Adriano, o MP entendeu que a compra de uma moto em 2007 para Mica, chefe do tráfico da Vila Cruzeiro, revela a ligação do jogador com o grupo que compra e vende drogas na região. O caso será avaliado pela 29ª Vara Criminal do Rio de Janeiro nos próximos dias.

O pedido do MP foi feito com base em investigação que mostrou que o atacante comprou uma moto no nome de Marlene Pereira de Souza, mãe de Paulo Rogério de Souza Paz, o Mica, chefe do tráfico na Chatuba, no Complexo do Alemão. A denúncia afirma que Adriano, ao lado de um amigo, “consentiu que outrem utilizasse de bem de que tinham propriedade e posse – no caso, duas motos Honda modelo CB600 – , para o tráfico ilícito de drogas”.

Em setembro de 2009, Adriano fez um registro, na Delegacia de Roubos e Furtos, de apropriação indébita. No depoimento, ele disse que comprara duas motos, por R$ 35 mil cada, sendo uma para ele e outra para um amigo que identificou só como Marquinho. O atacante foi para a Europa e teria deixado as motos com o amigo. Na volta, disse que teria telefonado para Marquinho, mas que não conseguira pegar a sua moto de volta.

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